segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

INJUSTIFICÁVEL


Desta vez o Botafogo não poderia reclamar. Não poderia chorar. Não poderia assumir o complexo de perseguição, de complô. Não desta vez. Muito menos aceitar a renúncia ou licença de seu presidente. Bebeto de Freitas é um símbolo de seriedade, honestidade e modernidade no Fogão. Sabemos que podem até existir maracutaias no futebol carioca, brasileiro ou internacional. Mas na decisão da Taça Guanabara não há o que reclamar. O Flamengo foi mais competente e teve a sorte de achar aquele gol do Diego Tardelli. Sim, porque o goleiro Castillo demorou uma eternidade pra cair no canto esquerdo e a bola era perfeitamente defensável. O time de Cuca poderia ter definido o jogo quando estava em vantagem. Por todos estes detalhes não dá pra culpar a arbitragem pelo seu próprio fracasso. Aliás, este papo de tirar o foco de seus próprios erros e culpar sempre a arbitragem, por mais que ela seja ruim em todo o planeta bola, e o é, já encheu o saco.

Perguntas que não se calam:

- Por que poucos assumem seus erros no futebol?

- Por que o time do Palmeiras pouco corre durante as partidas?

- Por que o Atlético/MG liberou Éder Luis, seu melhor e mais promissor jogador, e ainda por empréstimo?


Troféu Bolão:

Mano Menezes (Corinthians): em pouco tempo conseguiu dar padrão tático a um time, que no papel deixa muito a desejar. Corrigiu rapidamente os problemas defensivos do Timão.


Troféu Lambão:

Botafogo (jogadores, comissão técnica e dirigentes): foi uma cena épica e ridícula na entrevista coletiva após perder a Taça Guanabara para o Flamengo. Virou motivo de mais piadas.

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