sábado, 31 de maio de 2008

Gênio da flauta e dos palcos

Sou super fã desta tremenda banda de rock britânica que é o Jethro Tull. Os caras são feras. O vocalista, flautista, tecladista, e líder Ian Anderson é um capítulo à parte na história do rock. Tem presença de palco inconfundível, ou seja, um show man. Neste vídeo de um show da década de 70, ele dá pequena amostra. Adoro esta música My God. E aqui em Sampa já assisti 3 shows do Jethro. Foram sensacionais e tomara que voltem.

Esta é minha dica de hoje!

Chutômetro do domingo


Ultimamente não está nada fácil palpitar...Porém eu insisto nos resultados do domingo:

Ipatinga-MG 0 x 2 Vitória
Náutico 2 x 1 Botafogo
Coritiba 2 x 1 Cruzeiro
Santos 2 x 1 São Paulo
Palmeiras 3 x 0 Atlético-PR
Atlético-MG 1 x 2 Portuguesa
Fluminense 0 x 0 Flamengo

sexta-feira, 30 de maio de 2008

A lenda do rock vai passar por aqui, de novo

Eis que a lenda Chuck Berry vai passar por aqui na Paulicéia Desvairada no próximo dia 18 de junho. O show vai ser no HSBC Brasil (antigo Palace) e é imperdível pra quem curte o bom e velho rock and roll. Tomara que não seja caro. Aliás, já assisti um show de outro mito, o engraçado Little Richard, no Pacaembu, na década de 80. E pra completar a revista norte-americana Rolling Stone publicou a relação dos 100 melhores riffs de guitarra da história. E adivinha quem ganhou? Ele mesmo abaixo e com esta música.

Você concorda?

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Final inesperada. Não para a Copa do Brasil


Fazendo jus à tradição da Copa do Brasil, Corinthians e Sport farão a decisão para definir o primeiro representante brasileiro na Libertadores 2009. No início da competição os favoritos eram Internacional, Palmeiras, Botafogo e até o Grêmio para a maioria das pessoas e dos jornalistas. O time de Parque São Jorge ainda estava em construção, se recuperando do baque do rebaixamento e da eliminação no Paulista. O contexto ainda apontava que o Sport de Nelsinho Baptista não teria nenhuma chance, ainda mais com um time de "refugos" como Leandro Machado, Romerito, Dutra, Daniel Paulista, Roger e Fábio Gomes. Tudo isto é balela para uma sempre surpreendente Copa do Brasil que já teve Paulista, Santo André, Criciúma e Juventude como campeões. E porque ainda teimamos em apostar sempre nos favoritos?

No dia em que o Boca Juniors fez sua melhor apresentação na Libertadores e o craque Riquelme deitou e rolou, eis que o Fluminense contando com uma noite encantada do goleiro Fernando Henrique, e com uma boa dose de sorte, arranca um inesperado empate por 2 a 2. O resultado caiu do céu! Só que o otimismo para o jogo de volta no Maracanã deve ser bastante contido, porque este bicho papão argentino é muito mais perigoso fora de casa. Todo cuidado será mínimo!

Perguntas que não se calam:

- Por que Edmundo ainda insiste em bater pênaltis?

- Por que Cuca sacou o artilheiro Wellington Paulista, quando faltavam três minutos para o final da partida?

- Quem indicou o Wellington Saci pro Corinthians?

- Quem acha o goleiro uruguaio Castillo bom para o Botafogo?

- Seria Antônio Carlos, gerente de futebol remunerado, corintiano e sofredor (como mostrou a ESPN Brasil)?

O "Clássico"

Enquanto preparo alguns comentários sobre os jogos da Libertadores e Copa do Brasil de ontem, sugiro esta belíssima música, considerada pela imprensa britânica, o "maior clássico do rock em todos os tempos". E diga-se que este concerto realizado em 1986, no antigo Wembley, foi histórico.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Sounds - YES

A partir de hoje, quando a Tati Bertolino me ensinou a colocar vídeos no Blog, diariamente vou disponibilizar, músicas (em forma de clip ou show) pra dar uma quebrada na seriedade do esporte e do Blog...Vou entrar na onda do meu parceiro Flávio Gomes...

Vou começar com uma super banda - YES. Aliás estou atrás de show realizado em 91, a reunião de todos os caras que integraram o grupo. Com Bruford, Wakeman, Anderson, etc...

domingo, 25 de maio de 2008

O adeus de Guga


Que me desculpem os aficionados por futebol, porque eu sou fanático por tênis, também. E este domingo, 25 de maio de 2008, é um dia histórico para o esporte mundial. Foi o adeus definitivo de Gustavo Kuerten, um dos maiores jogadores da história e um dos maiores ídolos do esporte brasileiro ao lado de Pelé, Maria Estér Bueno, Ademar Ferreira da Silva e Ayrton Senna.

Por tudo isto, acordei mais cedo, cheguei à ESPN Brasil e tudo que acontecer hoje no plano esportivo será secundário. Quero aqui render minha singela homenagem ao “Manezinho da Ilha” que nos deu tantas alegrias e orgulho. Resultado de seu próprio esforço, da sua dedicação, do seu carisma, da sua simpatia e da sua competência. Sim, porque aqui no Brasil estes extra-série são abençoados pelo próprio dom e não contam com nenhum apoio organizacional das Federações esportivas. Kuerten cercou-se de seus familiares, alguns poucos amigos e Larry Passos, seu mentor, pai e treinador.

Foram 20 títulos individuais e mais 20 de duplas, sendo um dos poucos tri campeões de Roland Garros, campeão da Masters Cup, diversos Master Series e vitórias históricas sobre tenistas do quilate de: Pete Sampras, André Agassi, Marat Safin, Lleyton Hewitt, Patrick Rafter, Yevgeny Kafelnikov, Roger Federer, Felix Mantilla e Marcelo Rios, entre outros. Foi número 1 do mundo por 43 semanas a partir do final do ano 2000, dono de uma invejável e indefensável esquerda, alternada em paralela e cruzada, que causada grandes estragos nos seus adversários. Do piso favorito de saibro, evoluiu de tal forma que conquistou torneios importantes em quadras rápidas. E aprendeu a sacar muito bem, por sinal. E não podemos nos esquecer de como Guga carregou o time brasileiro nas costas na Copa Davis. Suou sangue!

Com seu surgimento, o brasileiro, sempre fanático por futebol, passou a entender um pouco de tênis. Substituiu à altura Ayrton Senna no coração do povo brasileiro. Uma pena que a Confederação Brasileira de Tênis não aproveitou seu auge para se reorganizar e criar uma estrutura capaz de produzir outros “Gugas”. E mais triste ainda é saber que as duas cirurgias no quadril abreviaram sua aposentadoria.

Outros detalhes que fazem Gustavo Kuerten querido em todo o planeta, e referência para as crianças e jovens são: ser espontâneo e tratar os fãs com muita simplicidade e sabedoria. Como se não bastasse, ainda tem a Fundação Gustavo Kuerten capaz de ajudar milhares de crianças necessitadas, projeto que é tocado por Dona Alice, sua querida mãe. Não podemos esquecer de seus irmãos que o inspiraram – Rafael e Guilherme. A perda do irmão e do pai, este ainda quando era criança, foram marcantes na vida de Kuerten.

Quero dizer que estou aqui na ESPN Brasil, assistindo a partida que está no 2º set (Mathieu venceu o primeiro por 6/3), acompanhando a transmissão de João Palomino e Paulo Cleto, emocionado, porém me divertindo e escrevendo esta coluna. O que menos me preocupa é o resultado final desta partida. A despedida é apenas simbólica na sagrada quadra central, lotada e repleta de estrelas do tênis em todos os tempos, ovacionando o brasileiro. A França, soube melhor que o Brasil, respeitar o Guga com um dos maiores ídolos do tênis.

Valeu Guga!

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Coração Valente batiza o Flu na Libertadores


Finalmente o Fluminense foi batizado na Libertadores, competição dos sonhos para dirigentes e torcedores. A vitória sobre o São Paulo, com requintes emocionantes, foi histórica, literalmente. Ao eliminar um time copeiro como o tricolor paulista, desta vez com muita garra e determinação, acreditando até o último minuto, o Flu incorporou num todo o verdadeiro espírito vencedor para a Copa Libertadores. Se vai ser campeão pela primeira vez na sua história, ainda não se sabe, afinal de contas o bicho-papão, Boca Juniors, continua mais vivo do que nunca. No entanto, se mantiver esta pegada em todos os jogos, com uma boa dose técnica que já tem neste elenco, o tricolor das Laranjeiras passa a ter todos ingredientes pra ficar com o título sul-americano.

Fiquei muito feliz de ver o atacante Washington, chamado carinhosamente de Coração Valente, se transformar no grande herói do Maracanã. Nada mais merecido para este que é um dos melhores da sua posição, ao lado do Adriano, e um super artilheiro. Presença de área, qualidade técnica, excelente cabeceio, líder positivo e muito carismático. Pena que está perto dos 35 anos, porque poderia ser muito útil à Seleção Brasileira. Outros fatos marcantes desta partida foram: a emoção de Renato Gaúcho, que vai ganhando muita maturidade como técnico, a festa dos torcedores que lotaram o Maracanã, e a tristeza de Muricy Ramalho (visivelmente arrasado na entrevista coletiva).

Do lado são-paulino, pouca coisa se salvou. Talvez este seja o momento de encerrar o ciclo de alguns profissionais. Não que se tenha que mudar tudo. Acho até que a diretoria deveria se esforçar e dar respaldo pra continuidade do Muricy que faz um excelente trabalho. Porém alguns jogadores vão deixar o Morumbi: Adriano (muito valorizado vai voltar pra Europa e deixar muitas saudades), Miranda (tem mercado no futebol europeu e dificilmente ficará a partir de 2009), Aloísio (tem uma contusão crônica e o custo-benefício é discutível) e Hernanes (um dos grandes jogadores da atualidade e que já tem diversas propostas pra deixar o clube). Outros não deixariam saudades como: Joílson, Fäbio Santos, Bosco, Juninho e Reasco.

Esta reformulação inevitável em meio a temporada pode comprometer a campanha no Brasileirão. Os dirigentes do São Paulo também deveriam assumir a culpa pelo fiasco, por diversos erros no planejamento da temporada.

Os deuses do futebol vestiram o vermelho





Foi um show de emoção e transmissão da grande final da Uefa Champions League, no estádio Luzhniki, em Moscou. Um jogo digno com todos os ingredientes necessários de uma grande decisão. Manchester e Chelsea deram tudo o que podiam e mais um pouco. O equilíbrio previsto foi confirmado e o terceiro título do Manchester só veio nos pênaltis.
Aliás, o campeão europeu já podia ter definido a partida, tamanha superioridade e o número de chances desperdiçadas por Tevez e Carrick. O grandalhão Cech salvou os blues. Como disse o craque Seedorf, antes da partida, ao repórter André Kfouri, dos canais ESPN, o time vermelho controlaria o jogo e o adversário jogaria no erro. Cristiano Ronaldo marcou o chamado golaço de cabeça, com uma incrível impulsão. Como se não bastasse, o craque português estava endiabrado, jogando do lado esquerdo de ataque, em cima do coitado do Essien. O mesmo, que no final do primeiro tempo, ao errar um chute, e contar com o escorregão de Van Der Sar, deu a Frank Lampard o gol de empate.

No início do segundo tempo, o time azul avanços suas linhas e chegou a dominar o jogo. O marfinense Drogba apareceu em dois momentos distintos: chutou uma bola na trave e foi expulso de forma infantil na prorrogação. Mas as grandes emoções estavam reservadas para a decisão por pênaltis. Decisão esta sempre tão emocionante, quanto dolorida para aqueles que perdem. A chance de transformar o goleiro em herói e um jogador em vilão. E foi o que aconteceu. O gigante holandês Van Der Sar foi santificado, enquanto que o capitão do Chelsea, John Terry, da seleção inglesa, foi crucificado. Pouca gente vai se lembrar que quem errou o pênalti decisivo foi o francês Anelka, ou então que Cristiano Ronaldo, o melhor do mundo, quase pôs tudo a perder do lado vermelho. Porém a imagem que ficou foi o contraste da alegria contida do mito Bobby Charlton, com tristeza sem fim do Grande John Terry.

Os deuses do futebol vestiram o vermelho, em plena Rússia.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Este sim é o São Paulo


O São Paulo realizou sua melhor partida na temporada, venceu o Fluminense, por 1 a 0, e leva para o Maracanã a vantagem do empate. E será um grande negócio, já que o time de Muricy Ramalho marca muito bem. O passo rumo à semifinal da Libertadores é gigantesco. O tricolor carioca decepcionou, não criou oportunidades e deu a sensação que não incorporou o espírito da competição. Thiago Neves e Dodô fizeram uma partida lamentável e o atacante Washington reclamou com razão de que a bola não está chegando em condições de marcar seu golzinho. Adriano reinou absoluto, Dagoberto relembrou seus bons tempos do Atlético/PR, e Rogério Ceni assistiu ao jogo, tranquilamente. E pra completar, o árbitro colombiano Oscar Ruiz deu um show de como se deve apitar um partida. É disparado o melhor da América do Sul.

O Boca Juniors vacilou! Perdeu muitos gols no segundo tempo contra o Atlas quando poderia ter definido o confronto e levou o empate. Resultado perigoso pra jogar no México, onde sempre é muito complicado. Sei não!

Na Copa do Brasil, a grande surpresa é o Sport. Depois de eliminar o Palmeiras, passou por cima do Inter, mesmo desfalcado. A Ilha do Retiro, abarrotada, veio abaixo com a classificação e lembra mesmo o estádio do Boca Juniors, La Bombonera. Não será fácil não sair com a derrota de Recife. E me arrisco a dizer que o Sport é favorito contra o Vasco e tem grandes chances de chegar a decisão.

No Engenhão, num jogo morno, o Botafogo confirmou seu favoritismo e despachou o fraco Atlético/MG. Na semifinal contra o Corinthians haverá muito equilíbrio. Se o time carioca é mais técnico, o time corintiano está se matando em campo pra conseguir os resultados e será parada duríssima.

domingo, 11 de maio de 2008

Quase tudo na primeira rodada


Em apenas uma rodada do Brasileirão 2008, já aconteceu de tudo. Cinco equipes pouparam seus principais jogadores, abrindo mão de uma boa estréia, para dar prioridade para a Libertadores, e Copa do Brasil. É até compreensível, já que estas duas outras competições estão numa fase mais aguda, e num sistema mata-mata. Vamos aos detalhes:

- O primeiro gol do Campeonato Brasileiro foi de um estrangeiro – o boliviano Marcelo Moreno do Cruzeiro – que também acabou sendo expulso.
- Dois empates com extremos: Portuguesa 5 x 5 Figueirense, Atlético/MG 0 x 0 Fluminense.

- A Lusa goleava o Figueira por 5 a 2 e sofreu o empate.

- Duas expulsões (Diego Souza e Carlinhos Paraíba) no jogo do Couto Pereira.
- Apagão no estádio Engenhão deixou Botafogo e Sport às escuras por mais de 15 minutos.
- Um bisonho gol contra do zagueiro Bida, a favor do Cruzeiro.
- Um Maracanã vazio!
- Mais de 50 faltas no jogo entre São Paulo x Grêmio.

E já é muita coisa para uma abertura de Brasileirão. Imagine o que ainda pode rolar até o final do ano quando ainda teremos mais 37 rodadas. Mesmo assim é o nosso grande Campeonato e será empolgante, equilibrado e bastante cornetado.


Não é pra qualquer um, afinal estamos no Brasil.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Maracanazo rubro-negro


Contra todos os prognósticos da lógica, o Flamengo protagonizou mais um Maracanazo (assim definido pelos compaheiros da ESPN do México, http://www.espn.com.mx/). Foi um dos maiores vexames da história rubro-negra, pra não dizer uma das maiores reviravoltas já vista em confrontos de Libertadores. A derrota para o América, por 3 a 0, em casa, vai ecoar por muito tempo na Gávea. Uma grande lição a ser assimilada desde o presidente Márcio Braga, passando por Kléber Leite, Joel Santana, os jogadores e até a torcida. Sim porque o futebol, assim como a vida, não aceita desprezo, arrogância e superioridade desmedida.


O clima de ressaca da festa pelo bicampeonato carioca dominava o Maracanã, antes do jogo. Quem bolou o cerimonial para a despedida de Joel Santana, deveria ser demitido. Este tipo de homenagem só cabe depois da partida, após ter a certeza de que o trabalho todo foi bem feito e chegou-se ao objetivo. Tudo errado! Um castigo merecido. E que vai ser servir de lição pra muita gente no futebol, e não apenas para o Mengão. Este Maracanazo rubro-negro será tema de palestras e fará parte dos novos discursos dos treinadores nas entrevistas coletivas. Na verdade, este resultado jamais será esquecido, e por todos. Inclusive por nós jornalistas que temos a mania de querer antecipar o que é imponderável - o futebol.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

A estrela de Joel e a maldição de Cuca


Que ironia do destino! Eis que a estrela do Joel Santana brilhou intensamente no intervalo do Maracanã, quando o placara era favorável ao Botafogo, por 1 a 0. Seus amuletos, Diego Tardelli e Obina, entraram para o segundo tempo e liquidaram a partida. Estas armas, que nunca foram secretas, sempre desempenharam com louvor suas funções e levaram a maior torcida do Brasil ao delírio. É o 30º título carioca do Flamengo, e o bicampeonato. Do outro lado, lamento a falta de sorte do Cuca que consegue armar muito bem suas equipes, embora falte aquele espírito de campeão. Se o treinador botafoguense tivesse 10% do brilho da estrela de Joel Santana, já teria colocado no peito, pelo menos umas duas faixas. Só não sei dizer se Caio Júnior está preparado para dirigir o Mengão. E o Joel na África do Sul? Será que vai chegar até a Copa do Mundo?


Vou deixar aqui meu salve para os torcedores campeões por todo o Brasil: Coritiba, Inter, Figueirense, Vitória, Palmeiras, Holanda (Amazonas), Mixto, CSA, Fortaleza, Flamengo, Cruzeiro e Itumbiara.


Vamos a minha seleção do Paulistão 2008: Marcos (Palmeiras); Fabinho Capixaba (Mirassol), Miranda (São Paulo), Henrique (Palmeiras) e Leandro (Palmeiras); Hernanes (São Paulo), Léo Lima (Palmeiras) e Valdívia (Palmeiras); Kléber Pereira (Santos), Adriano (São Paulo) e Alex Mineiro (Palmeiras).

Técnico: Vanderlei Luxemburgo (Palmeiras), com menção honrosa para Sérgio Guedes (Ponte Preta)

Revelações: Michael e Jefferson (Guaratinguetá); Luis Ricardo, Renato e Elias (Ponte Preta); Fernando (Barueri); Camilo (Marília)

Melhores árbitros: Wilson Luis Seneme e Luiz Flávio de Oliveira

Troféu Bolão do Paulistão: Valdívia

Troféu Lambão do Paulistão: Guarani

Quando ressurge o alviverde imponente


O alviverde imponente ressurgiu. O gigante adormecido nas entranhas políticas do clube acordou. Quase uma década sem títulos, resultado de uma administração conservadora, retrógrada e desastrosa que fincou raízes entrelaçadas entre conselheiros. A reversão deste quadro dentro do Palmeiras foi um longo processo. Consertar, reconstruir, paciência, dívidas, dúvidas, até reencontrar o caminho da vitória. Da mentalidade vencedora, capaz de expurgar o último resquício da dinastia Contursi. Daqui pra frente a Sociedade Esportiva Palmeiras poderá se tornar, novamente, referência no futebol brasileiro, assim como foi na década de 90, assim como é o São Paulo.


O título paulista foi merecido. A chegada do estrategista, Vanderlei Luxemburgo, um especialista em títulos, e em quebra de tabus, foi fundamental pra devolver ao time a confiança necessária para ser campeão. A montagem do elenco, com o aporte da Traffic, foi bem feita e o planejamento deu certo. Mesmo com o fracasso da Copa do Brasil, o foco estava no título que mais se aproximava. A volta de São Marcos é um dos grande trunfos desta comissão técnica. A recuperação do atleta, do goleiro, e do líder positivo dentro do elenco foi uma grande sacada. Como se não bastasse, Leandro, Léo Lima e Denílson, também foram recuperados, quando ninguém mais acreditava. Méritos do Luxa! O custo-benefício desta comissão técnica é excelente, até o momento. São grandes profissionais.


A final do Paulistão 2008, na verdade foi contra o São Paulo, com todo o respeito à Ponte Preta. Alex Mineiro foi o artilheiro que a diretoria e a torcida esperavam. O banco de reservas, recheado de boas opções sempre faz diferença, e fará ainda mais num campeonato de pontos corridos como o Brasileirão que vai começar. Aliás, o Palmeiras surge como um dos favoritos, ao lado de Fluminense, Cruzeiro, Inter, Flamengo e São Paulo. Este ano será muito mais equilibrado do que foi em 2007, pelo menos em teoria.


Parabéns a este novo Palmeiras. Bom como nos velhos tempos.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Timão como nos velhos tempos


A goleada de ontem no Morumbi sobre o Goiás, por 4 a 0, com mais de 50 mil fiéis (maior público do ano nos estádios paulistas), fez renasser entre os corintianos a sensação de que o clube pode se recuperar do baque do rebaixamento, e todos os escândalos que vieram à tona nos últimos meses. Parecia o velho Timão dos bons tempos. O time goiano não só, não viu a cor da bola, como não ouviu as orientações do técnico Caio Júnior, tamanha festa dos torcedores. Pode até ter sido uma partida atípica, já que não há tanta diferença técnica entre as equipes, porém poderá ser emblemática e se tornar um símbolo das palestras e preleções do bom técnico Mano Menezes. Um perfil a ser seguido durante a disputa da Série B e das próximas fases da Copa do Brasil.


Já o Palmeiras deu vexame na Ilha do Retiro. A eliminação, por 4 a 1 para o Sport, num show do veterano Romerito, escancara algumas deficiências do time palmeirense. Entre elas, a maior qualidade do rival Corinthians, a garra. O time de Luxa tem muita qualidade técnica, mas deixa a desejar no quesito determinação. Se neste domingo contra a Ponte, mesmo no Palestra Itália, o time entrar em campo de salto alto achando que vai resolver o jogo só na base da técnica, pode cair do cavalo e tornar um momento que parecia especial, numa nas maiores derrotas de sua história, tamanho favoritismo. Como se não bastasse, Vanderlei Luxemburgo, após a partida, acusou o golpe, e passou a desrespeitar todos os repórteres na entrevista coletiva. Todas as perguntas, bem elaboradas por sinal, eram motivo de fúria por parte do treinador, que nas horas vagas gosta de dar curso de jornalismo aos jornalistas. Lamentável esta postura arrogante. Menos Luxa!


Na Libertadores, os time brasileiros conseguiram bons resultados na quarta-feira. Flamengo e Fluminense, mesmo fora de casa, praticamente garantiram suas vagas nas quartas de final. O São Paulo trouxe um bom resultado de Montevidéu, e o Cruzeiro até que perdeu de pouco do Boca. Este placar deve ser comemorado pelos cruzeirenses porque o time argentino poderia ter goleado, não fossem as diversas oportunidades perdidas pelo atacante Palermo, que mais parecia um palerma. No entanto, a partida do Mineirão será complicadíssima. O Boca Juniors, como poucos, sabe muito bem administrar os resultados fora de casa, especialmente no Brasil.