domingo, 20 de julho de 2008

Embolou


O Brasileirão ficou embolado nos extremos da tabela de classificação, após a 13ª rodada. O Flamengo que tinha uma média de pontos incrível nos primeiros onze jogos, perdeu a segunda consecutiva. Apesar de manter a liderança, o Mengão já vê a aproximação de pelo menos quatro equipes - a diferença entre o líder e o quinto colocado (São Paulo) caiu para 3 pontos. Na parte de cima da tabela, a rodada não foi boa para o Cruzeiro, que perdeu um jogo de 6 pontos para o Grêmio, e para o Palmeiras, derrotado pelo Goiás, despencou para a 6ª posição.

Na zona de rebaixamento, Goiás, Fluminense, Santos e Ipatinga venceram, porém permanecem entre os degolados. A Portuguesa se aproxima dos últimos colocados e corre atrás de um novo técnico, após a demissão de Vágner Benazzi.

Ligeirinhas:

- A defesa do Palmeiras vai levar o goleiro Marcos e o técnico Vanderlei Luxemburgo à loucura. É uma lambança atrás da outra.

- O Botafogo jogou como nunca e perdeu como sempre. O São Paulo teve a sorte de sempre e não merecia sair vitorioso do Morumbi.

- Uma das surpresas do Brasileirão é o bom trabalho do técnico Celso Roth no vice-líder Grêmio. Pelo seu histórico, prefiro ainda esperar pra ver como vai terminar.

Perguntas que não se calam:

- Onde vai jogar o bom Daniel Carvalho que está liberado pelo CSKA da Rússia pra ficar no Brasil até o final do ano?

- O que o atacante Kléber do Palmeiras tem na cabeça pra ser expulso com tanta frequência?

- Quem vai resolver os problemas da Lusa no lugar do Benazzi?

- Será que Robinho vai para o Chelsea?

Troféu Bolão:

Celso Roth (técnico do Grêmio): até o momento vem fazendo um excelente trabalho no tricolor gaúcho que merece ser reconhecido.

Troféu Lambão:

Gladstone (zagueiro do Palmeiras): foi o lambão da rodada. Contra o Goiás cometeu uma série de trapalhadas e foi um dos grandes responsáveis pela derrota. A diretoria do Verdão deveria pensar na contratação de um outro zagueiro.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Poço sem fundo?


A Seleção Brasileira de basquete masculino não vai à Pequim. É a terceira Olimpíada consecutiva que o Brasil fica fora. Não sou especialista da modalidade pra avaliar o desempenho dos jogadores ou trabalho tático de Moncho Monsalve. Entretanto, posso afirmar com toda a clareza que a CBB (Confederação Brasileira de Basquete) e seu presidente Gerasime Nicolas Bozikis (foto) são os grandes culpados desta série de fiascos. Faz tempo que a ESPN Brasil, emissora que mais transmite e apóia o esporte, vem denunciando os erros cometidos lá de cima. Poucas providências, ou quase nenhuma, foram tomadas. Grego se eternizou no poder e o Comitê Olímpico Brasileiro não dá a mínima, como se estivesse tudo bem. Campeonatos Brasileiros desorganizados, times sem estrutura, jogadores e técnicos sem apoio são alguns dos problemas. Jogadores que atuam no exterior, que ficaram ricos, não têm a menor vontade de defender as cores do país e tudo fica por isso mesmo. Lamentável!

Acompanhei outras gerações do basquete brasileiro que foram vitoriosas. Jogadores (as) do quilate de Hortência, Paula, Janeth, Oscar e Marcel não existem mais por aqui. Isto sem contar os monstros sagrados bi-campeões mundiais como: Wlamir Marques, Rosa Branca, Ubiratan, Amaury, Mosquito e Waldemar. Tenho muito orgulho de ter sido aluno do Mestre Wlamir na Fefisa (onde ele dá aulas até hoje), e conviver, diariamente com o Zé Boquinha, que sabem tudo de basquete. Deve ser muito difícil pra todas estas lendas do esporte brasileiro acompanhar e vivenciar esta fase terrível do basquete masculino. Alguém tem que fazer alguma coisa, e urgente.

Perguntas que não se calam:

- Por que o COB não intervém na CBB e destitui o presidente Grego?

- Quem se habilita a peitar o alto poder do basquete?

- E quanto aos covardes do exterior que não tiveram coragem de disputar o Pré-Olímpico na Grécia? Vão ficar impunes?

- Será que este poço do basquete tem fundo?

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Ronaldinho Gaúcho vai reinar na Itália?

A notícia que mais movimentou os veículos de comunicação em todo o planeta esta semana, foi a negociação de Ronaldinho Gaúcho para o Milan. Por "apenas" 22 milhões de euros, o Barcelona fechou a transação. Ronnie abriu mão de um valor substancial, muito superior, oferecido pelo Manchester City. Tudo por querer defender o clube milanista, onde já há uma legião de brasileiros, liderada por Kaká. Além de morar em Milão terá a chance de reinar em toda a Itália.

Mesmo em baixa, dentro de campo, já que suas últimas temporadas pelo Barça foram terríveis, foi recebido como um super star pelos fanáticos italianos. É a contratação mais comentada no Planeta Bola nesta janela de negócios. Do mesmo jeito que os italianos admiram, cobram. São extremamente críticos. Ronaldinho Gaúcho, antes de mais nada, terá que recuperar sua melhor forma física. Este é ponto principal, já que sua refinada habilidade não foi esquecida. Motivação é que não deve faltar ao craque brasileiro. Vai depender muito mais dele do que qualquer outro fator para voltar a ser decisivo e protagonista no futebol. Resta saber, e só o tempo dirá, se conseguirá dar um basta nos exageros, extra campo. Eis aí a sua nova, e talvez última, chance.


Enquanto Ronaldinho Gáucho não estréia com a camisa do Milan, vamos curtir este golaço marcado ainda pelo Barcelona, e filmado da arquibancada do Camp Nou. É isto que queremos ver novamente.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Vôlei de ouro


Faz tempo que eu digo que o Brasil é o país do vôlei. E faz tempo, também, que estamos dominando a modalidade, especialmente no masculino. Desta vez, a Seleção Brasileira feminina deu show no Grand Prix (versão feminina da Liga Mundial) e ficou com o hepta campeonato. As vitórias sobre as seleções da Itália, China, EUA e Cuba não deixaram dúvidas. A volta da levantadora Fofão foi fundamental. Mas o maior mérito está com o técnico José Roberto Guimarães. Além de ter devolvido a confiança para as jogadoras, que ficaram um bom tempo traumatizadas após a histórica virada russa na Olimpíada de Atenas, Zé Roberto montou um novo esquema para encaixar a Mari no time titular. Deixou de atuar como oposta e se transformou numa ponta e passadora. A loirinha não deixou por menos e foi premiada como a melhor jogadora da competição. Parece que o time encaixou muito bem. A central Thaísa entrou com muita personalidade no lugar da Fabiana, em alguns jogos, e manteve o alto nível no meio de rede brasileiro. Waleuska foi gigante no bloqueio.

Este grupo provou que pode brigar pela medalha de ouro, em melhores condições do que nos Jogos Olímpicos de Atenas. As nossas maiores rivais serão as mesmas do Grand Prix, ou seja, Itália, Rússia (que não disputou o Grand Prix e deixou um espião acompanhando 0 Brasil), China e Cuba. Com um bom trabalho físico e psicológico, que já está sendo feito com muita competência, estas jogadoras poderão subir no lugar mais alto do pódio, em Pequim. É óbvio que uma Olimpíada é sempre muito mais complicado, mas acredito neste trabalho. Desta forma poderemos conquistar uma dobradinha histórica, levando medalhas de ouro no masculino e feminino. Isto sem contar com o vôlei de praia que será sempre favorito.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Playlist do Rock

Ontem, domingo, dia 13 de julho, comemoramos em grande estilo o Dia Mundial do Rock, na jornada esportiva da rádio Eldorado/ESPN. Desde o Abre o Jogo (14hs) até o final do Bate-bola (21h30) todas as trilhas foram de rock. A resposta dos nossos ouvintes foi surpreendentemente boa. Todos os companheiros que estavam na transmissão entraram no clima. Foi bem legal mesmo.

Aproveito pra deixar aqui postadas as minhas bandas favoritas: Pink Floyd, Rush, Supertramp, YES, Queen, Cream, Van Halen, Led Zeppelin, Emerson, Lake e Palmer, Eric Clapton, Scorpions, Jethro Tull, Kiss, Alan Parsons Project, Deep Purple, Def Leppard, Rolling Stones, Lynyrd Skynyrd, Ten Years After, Guess Who, UFO, AC/DC, Black Sabbath, Beatles, The Cult, The Doors, Jimi Hendrix,Triumvirat, U2, Dire Straits, Pearl Jam, Vangelis, ZZ Top, King Crimson, Renaissance e Sex Pistols.

Os nacionais: Titãs, IRA, Violeta de Outono, Ultraje a rigor, Camisa de Vênus, Barão Vermelho, Mutantes, Rita Lee, Casa das Máquinas, Raul Seixas, O Terço, Golpe de Estado, Zero, Inocentes, Paralamas do Sucesso, Legião Urbana, Plebe Rude, Herva Doce, 365, Nau, Lobão e os Ronaldos, Blitz, Cólera, Magazine, Nenhum de Nós, Finis Africae, Skank e Fellini.

Que tal a música Pátria Amada dos Inocentes? Prestem atenção na letra que tem tudo a ver com o nosso país.

domingo, 13 de julho de 2008

E agora Caio Júnior?


O Flamengo, disparado, o melhor do Brasileirão, venceu o clássico contra o Vasco, com autoridade. Tá bem arrumado e engrenado pra brigar por um título que não vem há 16 anos. Nem mesmo a repercussão da balada de alguns jogadores, em Minas Gerais, abalou o desempenho da equipe. Tudo caminha do jeito que a torcida do Mengão sonhava. E eis que surge uma irrecusável proposta do futebol do Catar pelo comandante flamenguista.

No microfone do repórter Cícero Melo da Eldorado/ESPN, Caio afirmou: "Nunca estive tão bem numa equipe como agora. Também nunca recebi nenhuma proposta tão boa como esta". Este dilema pode ser respondido pelo bolso, ou pelo coração. É muito complicado pra quem está de fora dizer qual seria a melhor solução profissional.

A verdade é que Caio Júnior conquistou a exigente torcida rubro negra, o respeito da imprensa, e poderia decolar como técnico se fosse campeão brasileiro. Até porque é muito jovem. De qualquer maneira o futebol brasileiro paga o ônus de não ter como cobrir estas ofertas milionárias e ter que revelar, rapidamente, outros profissionais.

Perguntas que não se calam:

- Por que Cuca ainda não conseguiu vencer no Santos?
- E a Portuguesa vai se sustentar na Série A?
- Por que o Palmeiras não tem um atacante rápido no seu elenco?

Troféu Bolão:

Ibson (Flamengo): continua sendo o ponto de equilíbrio no meio-campoe desequilíbrio para os adversários. Valeu todo o esforço da diretoria para mantê-lo.

Troféu Lambão:

Cuca (Santos): ainda não conseguiu impor seu trabalho e sua liderança para o grupo de jogadores do Santos. E por pior que esteja, o Kléber Pereira não pode ser banco do Lima.

Valdívia (Palmeiras): é inegável que deixou seu bom futebol no Paulistão. O esquema de Luxemburgo até pode estar prejudicando seu desempenho, porém o chileno pode e deve dar muito mais a torcida e ao Palmeiras.

sábado, 12 de julho de 2008

Semana do rock - Sábado - Roger Hodgson (Supertramp)

Amanhã, domingo, é o Dia Mundial do Rock. Neste sábado disponibilizo a mais bela canção do Supertramp, na minha opinião. Don't leave me now interpretada por ninguém menos que Roger Hodgson, mentor desta maravilhosa banda britânica, num show em carreira solo realizado no ano de 2006, em Montreal, no Canadá. Aliás o DVD deste show vale cada centavo!

Roger Hodgson (Charles Roger Pomfret Hodgson, nasceu em 21 de Março de 1950, em Portsmouth, Inglaterra) é co-fundador da banda progressiva. Conhecido por sua voz poder atingir altos tons agudos, uma marca registrada do Supertramp, Hodgson deixou o grupo pra se dedicar à carreira solo em 1984.

Fica aqui minha torcida para que Hodgson se junte, novamente, a Rick Davies (teclado), John Antony Helliwell (instrumentos de sopro), Bob Siebenberg (batera) e Dougie Thomson (baixo). Com esta formação clássica, e não original, o Supertramp teve sua melhor fase. Lembro de todos os detalhes do maravilhoso show no estádio do Morumbi, durante o Hollywood Rock, em 1988, já sem Roger Hodgson.

Roger Hodgson (registrado como Charles Roger Pomfret Hodgson, nasceu em 21 de Março de 1950, em Portsmouth, Hampshire, England) é um músico e cantor inglês e co-fundador da banda progressiva Supertramp. Conhecido por sua voz poder atingir altos agudos, uma marca registrada do Supertramp.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

O pequeno JP no dia da pizza


Quinta-feira de muito frio em São Paulo, noite tipicamente de inverno, dia de jogo do Palmeiras, no Palestra Itália, e o dia da pizza. Mais uma jornada esportiva da equipe Eldorado/ESPN com Rogério Vaughan, PVC, Conrado, Loredo, Flávio Gomes e Maurício Rossi. Na cabine de transmissão do Parque Antártica o pequeno João Pedro de 8 anos, palmeirense, curioso sobre o nosso trabalho e fã número 1 de seu pai, o Paulo Vinícius Coelho. Camisa do Palmeiras por baixo de um moleton fininho, óculos e conhecimento não só do seu clube de coração. Quando Alex Mineiro marcou o gol de empate contra o Figueirense, o garotinho chamou a atenção de que o atacante palestrino era o artilheiro do Brasil ao lado de um cara do Avaí (Vandinho). Reparou que na ficha técnica entregue pela assessoria do Palmeiras havia um clamoroso erro no resultado do jogo contra o Atlético/MG.

O pequeno J.P. (talvez um futuro JPC, João Pedro Coelho) deu um show de simpatia na transmissão da rádio, cativou a todos nós, reclamou (e com muita razão) que a pizza prometida pela nossa produção da rádio não havia chegado ao estádio. No final do programa pós-jogo, o Bate-bola, lá pelas 23h20, já estava com sono, afinal durante as férias escolares a garotada gasta muita energia durante o dia. Curtiu o trabalho do pai e jamais vai esquecer esta noite no Palestra Itália, mesmo que seu ídolo atual, o chileno Valdívia não tenha jogado nada, seu time não tenha vencido, e que a tão sonhada pizza não tenha chegado.

Pena que o PVC e o JP não tenham nos acompanhado na pizzaria Paulino, depois do jogo, para saborear uma deliciosa pizza de margherita, aliche ou calabresa. O faminto Flávio Gomes reuniu ainda o Conrado, Odinei Ribeiro e o Maurício Rossi. E com a lei seca ainda é temida e respeitada, tomamos refrigerantes e sucos, abdicando do bom e velho vinho que acompanharia muito melhor o prato. E como o saudoso jornalista esportivo Milton Peruzzi profetizou lá atrás: "tudo terminou em pizza".

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Semana do Rock - 5ª feira - YES

Outra banda britânica de rock progressivo das minhas favoritas, o Yes. E que grupo! Só músicos excepcionais. Nesta turnê em 1991, todos os integrantes de diversas formações se reuniram pra tocar os maiores clássicos. Neste concerto estiveram: Jon Anderson (vocal), Bill Bruford (batera), Steve Howe (guitarra), Tony Kaye (teclado), Trevor Rabin (guitarra), Chris Squire (baixo), Rick Wakeman (teclado) e Alan White (batera). Simplesmente sensacional. ainda estou me devendo a compra do DVD deste show.

Enquanto isto dá pra curtir Heart of the sunrise, em todos os seus acordes.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Semana do Rock - 4ª feira - RUSH

No próximo domingo, dia 13 de julho, comemoraremos o Dia Internacional do Rock. Nada mais justo que eu colocar alguns vídeos das minhas bandas favoritas. Nesta 4ª feira, vou começar em grande estilo. Vou homenagear Geddy Lee, Alex Lifeson e Neil Peart (o maior baterista de todos os tempos) que formam o incrível Rush. Este trio canadense, que sempre foi fiel ao seu estilo inconfundível, está em turné (Snake and Arrows) e tomara que passe, novamente, pelo Brasil (assisti ao extraordinário show do Morumbi em 2003, debaixo de chuva) até o final deste ano.

Esta música, Xanadu do álbum a Farewell to Kings, é uma das minhas favoritas e uma das complexas e lindas do rock progressivo.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Do rhythm and blues para o progressivo

Mais uma raridade entre os clássicos. Talking out of turn do The Moody Blues. Tem poucos registros desta música ao vivo no youtube. E olha que os velhinhos neste dia tocaram demais.

The Moody Blues era originalmente uma banda britânica de rhythm and blues. Posteriormente eles tornaram-se conhecidos através da música psicodélica e do rock progressivo. A banda foi formada em 1964 em Birmingham, Inglaterra, por Ray Thomas, Mike Pinder, Denny Lane, Graeme Edge e Clint Warwick. Depois de algumas mudanças na formação e alterações no estilo sonoro, o Moody Blues conseguiu alcançar sucesso com suas apresentações bombásticas e um característico som orquestral.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

O maior jogo da história


Concordo com o ex-tenista norte-americano John McEnroe. Rafael Nadal e Roger Federer protagonizaram, na decisão de Wimbledon 2008, o maior jogo da história. Foi um espetáculo em todos os aspectos: técnico, físico e psicológico. Foi um banquete pra quem gosta de tênis como eu. Não conseguia desgrudar os olhos da TV e vibrava a cada ponto. Isto em meio a uma jornada esportiva da Eldorado/ESPN, no estúdio da rádio Eldorado. Meu amigo, Flávio Gomes, ao meu lado, mesmo sem ser um expert ficou impressionado. E nada melhor do que a grama sagrada do All England Club para coroar o espanhol que mereceu o título.


Sempre torci para Federer por admirar seu talento espetacular, além de ser o mais completo. Saque, devoluções, voleios, forehand e backhand, tudo em alto nível. Só que quando o suiço encara o Nadal, o respeito é tão grande que o faz freguês. Um das maiores virtudes do espanhol, além da força física, é a ousadia nas jogadas e não desistir nunca, de nenhum ponto. Chega a ser até irritante! Uma capacidade incrível de concentração que não faz perder o foco da vitória. Foi um jogo épico, memorável e extraordinário. Um aula de tênis do mais alto nível já visto.


E foi o próprio McEnroe que em 1981 derrubou o homem de gelo, o sueco Bjorn Borg, que assim como Federer lutava pelo hexa campeonato consecutivo.


A ficha ainda não caiu para Federer que considera esta sua pior derrota. Daqui alguns anos, o suiço vai ficar feliz em saber que atuou na maior partida da história do tênis moderno. E sinceramente não sou daqueles que defendem a tese de que o suiço está em decadência. Ainda é muito cedo pra isto. Ainda está por vir a temporada em piso duro (cimento) e o US Open, terrenos em que ele pode voltar a dominar e vencer.


domingo, 6 de julho de 2008

Rodada rubro negra


A última rodada do Brasileirão foi mamão com açucar para o Flamengo. Perante 45 mil rubro negros, o Mengão se impôs nos primeiros minutos e tornou o dever de casa mais tranquilo, batendo o Náutico, por 3 a 0. Foi aos 22 pontos. No mesmo sábado, o Cruzeiro caiu no Recife frente ao campeão da Copa do Brasil. No domingo, foi a vez do Grêmio e Palmeiras tropeçarem, facilitando assim a vida do time mais popular do Brasil. É a melhor campanha de um líder em 9 rodadas desde o início dos pontos corridos. Resta saber se a equipe de Caio Júnior vai manter o foco e o elenco pra tentar o título brasileiro que não vem desde 1992.

O São Paulo foi uma piada no Morumbi. Levou um tremendo sufoco do Ipatinga e deveria ter perdido. Foi uma baita injustiça pro time do Adeílson que deitou e rolou em cima dos três zagueiros. Rogério Ceni salvou a pátria do tricolor. E Muricy detonou a produção dos atletas que estão sendo alvos de diversas propostas do futebol europeu, recado mais que claro para Alex Silva e Hernanes, já que Miranda foi até razoável.

O Fluminense ainda não conseguiu estrear no Brasileirão. Caiu em Goiânia, por 1 a 0, e continua segurando a lanterna. Tem time pra reagir, embora seja muito difícil chegar na zona da Libertadores, como prometeu o Renato Gaúcho. O Santos também precisa acordar antes que seja tarde demais.


Troféu Bolão:


Alex (Inter) - o bom meia do colorado arrebentou contra o Coritiba e marcou três gols, sendo o último, um baita golaço.


Troféu Lambão:


Alex Silva (São Paulo) - o pirulito está em péssima fase e não é de hoje. Desde a Libertadores! Tá mais com a cabeça, que não é pequena, lá na Alemanha.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Classe A

"Infelizmente"


O que mais se ouviu na entrevista coletiva do Renato Gaúcho, pós mais um Maracanazo, foi o termo "infelizmente". E o torcedor do Flu está infeliz mesmo. Eis alguns motivos: o time entrou desatento e levou um gol mais do que anunciado pela jogada efetuada por Guerron para a conclusão de Bolaños; Dodô poderia ter começado o jogo em lugar de Ygor; era só ter chutado mais a gol que o Cevallos aceitaria; o time poderia estar com melhor preparo físico se Renato colocasse alguns titulares para jogar no Brasileirão, e se os batedores de pênaltis tivessem assimilado todo o otimismo e moticação do treinador no momento das cobranças.

A humilde Liga Deportiva Universitária do Equador, nove vezes campeã equatoriana e cujo seu melhor jogador, Bolaños, recebe apenas 8 mil dólares mensais em salários, mereceu este título histórico. Foi mais corajosa no jogo de Quito e na prorrogação do Maracanã. E até nos pênaltis! Claro que no papel, o tricolor carioca é mais time, porém não colocou em prática. E papel não ganha jogo faz tempo. Os deuses do futebol não suportam a arrogância e a falsa impressão de superioridade. Aliás, Renato Gaúcho, você não poderá brincar no Brasileirão!

A verdade é que o Fluminense estava em hora extra na Libertadores. Poderia já ter ficado no meio do caminho, especialmente contra o Boca Juniors. Vai ficar uma dura lição para o grupo, comissão técnica e diretoria. Para a torcida fica o fantasma deste trauma. E para nós, jornalistas imparciais, a certeza de que o futebol brasileiro não é mais o mesmo há muito tempo. Que não há mais aquela diferença técnica para os equatorianos ou venezuelanos. Mesmo que ainda possamos ter um jogador habilidoso como Thiago Neves, capaz de ser o primeiro a marcar 3 gols numa decisão de Libertadores.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Anos incríveis

Quem não se lembra da série Anos Incríveis? Então quem é que nunca ouviu a lendária With A Little Help From My Friends do grande Joe Cocker? Aqui está uma versão tocada em 2002, num baita concerto (não sei exatamente onde), porém com uma tremenda banda de apoio com destaques para Brian May (Queen) na guitarra, o inconfundível carequinha Ray Cooper na percussão e Phill Collins na batera. Ainda identifiquei uma das backing vocals que fez a turnê Pulse com o Pink Floyd.

Sensacional!