De uns tempos pra cá acompanhar a Seleção Brasileira virou uma grande chatice, infelizmente. Esta que é a maior Instituição do futebol mundial, a mais admirada e vencedora, não brilha mais. Não só pelo fato do técnico Dunga insistir em escalar brucutus em detrimento dos jogadores talentosos que ainda temos, como também pela arrogância dos dirigentes da CBF. Jornalisticamente é compreensível aceitar o exagero da mídia na cobertura dos treinos. Mas será que o torcedor ainda tem saco de aguentar este volume de informações e discussões sobre o time verde amarelo? Tenho muitas dúvidas. Aliás, em contato com amigos apaixonados pelo futebol fica a certeza de que seus clubes de coração estão sempre num patamar muito superior. Tem gente que reclama que seus times são "abandonados" dos noticiários esportivos neste período. Numa Copa do Mundo é até aceitável. E veja que o Campeonato Brasileiro continua a pleno vapor, mesmo ainda em marcha lenta, em meio às Eliminatórias.
Analisando o time titular que treinou o coletivo na Granja Comari fico assustado com o conservadorismo do técnico brasileiro. Como pode o Dunga abdicar de talentos como Alex (meia), Miranda, Pato, Anderson, Hernanes, Adriano (lateral), Daniel Alves e Júnior Cesar? Pra escalar Maicon, Lúcio, Gilberto, Gilberto Silva, Julio Baptista, Josué e Mineiro? Isto sem contar no atrito que teve com o Kaká, intrometendo-se num assunto que só diz respeito à CBF e ao Milan. Dunga é muito mais um puxa-saco e porta-voz dos cartolas do que treinador. Vamos rebolar e muito pra conseguir bons resultados contra paraguaios e argentinos. Pra nossa sorte, a Argentina que esbanja técnica apuradíssima no meio-campo e ataque com Riquelme, Veron, Aguero e Messi, lá atrás é extremamente deficiente. Goleiro argentino então nem se fala. O último grande foi Fillol. Faz tempo, hein?
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