quinta-feira, 8 de maio de 2008

Maracanazo rubro-negro


Contra todos os prognósticos da lógica, o Flamengo protagonizou mais um Maracanazo (assim definido pelos compaheiros da ESPN do México, http://www.espn.com.mx/). Foi um dos maiores vexames da história rubro-negra, pra não dizer uma das maiores reviravoltas já vista em confrontos de Libertadores. A derrota para o América, por 3 a 0, em casa, vai ecoar por muito tempo na Gávea. Uma grande lição a ser assimilada desde o presidente Márcio Braga, passando por Kléber Leite, Joel Santana, os jogadores e até a torcida. Sim porque o futebol, assim como a vida, não aceita desprezo, arrogância e superioridade desmedida.


O clima de ressaca da festa pelo bicampeonato carioca dominava o Maracanã, antes do jogo. Quem bolou o cerimonial para a despedida de Joel Santana, deveria ser demitido. Este tipo de homenagem só cabe depois da partida, após ter a certeza de que o trabalho todo foi bem feito e chegou-se ao objetivo. Tudo errado! Um castigo merecido. E que vai ser servir de lição pra muita gente no futebol, e não apenas para o Mengão. Este Maracanazo rubro-negro será tema de palestras e fará parte dos novos discursos dos treinadores nas entrevistas coletivas. Na verdade, este resultado jamais será esquecido, e por todos. Inclusive por nós jornalistas que temos a mania de querer antecipar o que é imponderável - o futebol.

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