segunda-feira, 14 de abril de 2008

Espírito de decisão


O São Paulo fez por merecer a vitória sobre o Palmeiras, no Morumbi, por 2 a 1. Entrou mais decidido, e mesmo cansado, jogou com mais garra e disposição e aproveitou muito bem as falhas do adversário. Muricy Ramalho, com todo o currículo que tem nos últimos anos, teve publicamente colocada em dúvida sua capacidade pelo diretor Carlos Augusto Barros e Silva. O técnico do tricolor teve que provar mais uma vez que é capaz de montar uma boa formação e conseguiu anular o meia Valdívia e as jogadas pelas laterais. Aliás, o chileno teve uma atuação abaixo da média e comprometeu o time palmeirense. Diego Souza, Leandro e Granja jogaram mal, porém o zagueiro Gustavo foi ridículo. Adriano deitou, rolou e marcou um gol de mão, legitimado de forma absurda pelo árbitro Paulo César Oliveira e pela auxiliar Maria Elisa. A assistente estava realmente tensa, teve uma atuação trágica e foi o ponto negativo do clássico.


No São Paulo, além de Adriano, Zé Luis, Hernanes e Alex Silva jogaram muito. O resultado coloca o tricolor perto da final. Mesmo jogando no Palestra Itália, o tricolor pode levar a classificação. Do lado verde, Luxemburgo vai ter esta semana para imputar na cabeça dos jogadores que, para eliminar o rival, os jogadores do Verdão terão que jogar com muita personalidade e garra, além da técnica.


Independente do gol irregular de Adriano, o São Paulo colocou em campo toda a sua experiência em decisões. O time do Palmeiras vai ter que provar ainda que pode ser campeão.


Troféu Bolão: Adriano (São Paulo) jogou muito, talvez sua melhor partida com a camisa do São Paulo. Além dos gols, se deslocou pelos lados, dividiu bolas até na defesa e demonstrou que pode voltar aos velhos e bons tempos.


Troféu Lambão: Gustavo (Palmeiras) cometeu um erro grotesco que resultou no segundo gol de Adriano, e quase joga na lata lixo a campanha palmeirense.


Troféu Lambão II: Paulo César Oliveira e Maria Elisa estavam completamente perdidos.

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