Na última 4ª feira estive no estádio do Morumbi, trabalhando pela equipe Eldorado/ESPN, na sofrida vitória do São Paulo sobre o fraquíssimo Sportivo Luqueño, por 1 a 0. Foi uma grande decepção! Não só pelo anti-jogo praticado com muita eficiência pela equipe paraguaia, como pela falta de criatividade são paulina. Tava na cara que o gol era uma questão de tempo. Porém não havia dúvida de que este gol sairia dos pés de Jorge Wagner para a cabeça de Adriano. E não deu outra. Além desta jogada mortal, treinada a exaustão no CCT, os potentes e certeiros tiros de fora da área de Hernanes levam perigo. É muito pouco para o atual campeão brasileiro. As jogadas pelas laterais não fluem como deveriam. Richarlysson deveria voltar para o meio-campo. Fábio Santos marca, bate e não tem uma boa saída de bola. Éder Luis jogava no Atlético/MG num outro posicionamento, incisivo, e fechando na diagonal para finalizar. Mais ou menos como o Borges faz no São Paulo.
Respeito demais as opções táticas do Muricy Ramalho que é um baita treinador, embora eu não esteja sentindo firmeza no tricolor até o momento. Não há dúvidas que ainda é um time competitivo e que, apesar do elenco reduzido, conta com alguns jogadores polivalentes capazes de modificar o plano tático dentro de campo. Esta é uma vantagem do São Paulo que o torna forte e sempre candidato aos títulos que disputar. Só que precisa melhorar e muito.
Respeito demais as opções táticas do Muricy Ramalho que é um baita treinador, embora eu não esteja sentindo firmeza no tricolor até o momento. Não há dúvidas que ainda é um time competitivo e que, apesar do elenco reduzido, conta com alguns jogadores polivalentes capazes de modificar o plano tático dentro de campo. Esta é uma vantagem do São Paulo que o torna forte e sempre candidato aos títulos que disputar. Só que precisa melhorar e muito.
Um comentário:
Creio que o São Paulo - que provavelmente não contará com Fábio Santos, Carlos Alberto e Adriano no segundo semestre-, deveria já testar, a partir das partidas na Libertadores e no Brasileiro, a seguinte formação: Rogério Ceni, Éder, André Dias, Miranda e Júnior; Zé Luís, Hernanes e Jorge Wagner, e com o ataque formado por Éder Luís pela direita, Borges no comando do ataque e Dagoberto pela esquerda. Essa escalação poderia oferecer variações entre o 3-5-2 e o 4-3-3, tornando a defesa mais segura, a aproximação entre meio-de-campo e ataque mais criativa, e surpreendendo os adversários com jogadas pelas pontas, resgatando nossas melhores tradições futebolísticas. As chaves do sucesso podem estar nas mãos de Muricy...
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