segunda-feira, 7 de julho de 2008

O maior jogo da história


Concordo com o ex-tenista norte-americano John McEnroe. Rafael Nadal e Roger Federer protagonizaram, na decisão de Wimbledon 2008, o maior jogo da história. Foi um espetáculo em todos os aspectos: técnico, físico e psicológico. Foi um banquete pra quem gosta de tênis como eu. Não conseguia desgrudar os olhos da TV e vibrava a cada ponto. Isto em meio a uma jornada esportiva da Eldorado/ESPN, no estúdio da rádio Eldorado. Meu amigo, Flávio Gomes, ao meu lado, mesmo sem ser um expert ficou impressionado. E nada melhor do que a grama sagrada do All England Club para coroar o espanhol que mereceu o título.


Sempre torci para Federer por admirar seu talento espetacular, além de ser o mais completo. Saque, devoluções, voleios, forehand e backhand, tudo em alto nível. Só que quando o suiço encara o Nadal, o respeito é tão grande que o faz freguês. Um das maiores virtudes do espanhol, além da força física, é a ousadia nas jogadas e não desistir nunca, de nenhum ponto. Chega a ser até irritante! Uma capacidade incrível de concentração que não faz perder o foco da vitória. Foi um jogo épico, memorável e extraordinário. Um aula de tênis do mais alto nível já visto.


E foi o próprio McEnroe que em 1981 derrubou o homem de gelo, o sueco Bjorn Borg, que assim como Federer lutava pelo hexa campeonato consecutivo.


A ficha ainda não caiu para Federer que considera esta sua pior derrota. Daqui alguns anos, o suiço vai ficar feliz em saber que atuou na maior partida da história do tênis moderno. E sinceramente não sou daqueles que defendem a tese de que o suiço está em decadência. Ainda é muito cedo pra isto. Ainda está por vir a temporada em piso duro (cimento) e o US Open, terrenos em que ele pode voltar a dominar e vencer.


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