terça-feira, 15 de julho de 2008

Vôlei de ouro


Faz tempo que eu digo que o Brasil é o país do vôlei. E faz tempo, também, que estamos dominando a modalidade, especialmente no masculino. Desta vez, a Seleção Brasileira feminina deu show no Grand Prix (versão feminina da Liga Mundial) e ficou com o hepta campeonato. As vitórias sobre as seleções da Itália, China, EUA e Cuba não deixaram dúvidas. A volta da levantadora Fofão foi fundamental. Mas o maior mérito está com o técnico José Roberto Guimarães. Além de ter devolvido a confiança para as jogadoras, que ficaram um bom tempo traumatizadas após a histórica virada russa na Olimpíada de Atenas, Zé Roberto montou um novo esquema para encaixar a Mari no time titular. Deixou de atuar como oposta e se transformou numa ponta e passadora. A loirinha não deixou por menos e foi premiada como a melhor jogadora da competição. Parece que o time encaixou muito bem. A central Thaísa entrou com muita personalidade no lugar da Fabiana, em alguns jogos, e manteve o alto nível no meio de rede brasileiro. Waleuska foi gigante no bloqueio.

Este grupo provou que pode brigar pela medalha de ouro, em melhores condições do que nos Jogos Olímpicos de Atenas. As nossas maiores rivais serão as mesmas do Grand Prix, ou seja, Itália, Rússia (que não disputou o Grand Prix e deixou um espião acompanhando 0 Brasil), China e Cuba. Com um bom trabalho físico e psicológico, que já está sendo feito com muita competência, estas jogadoras poderão subir no lugar mais alto do pódio, em Pequim. É óbvio que uma Olimpíada é sempre muito mais complicado, mas acredito neste trabalho. Desta forma poderemos conquistar uma dobradinha histórica, levando medalhas de ouro no masculino e feminino. Isto sem contar com o vôlei de praia que será sempre favorito.

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