Não viu a cor da bola

No fundo eu até sabia que o jovem e excelente time do Arsenal daria trabalho ao velho Milan, sete vezes campeão da Champions. Porém achava que poderia prevalecer a experiência milanista aliada aos talentos de Kaká e Pato. Não foi isto que aconteceu. Os italianos não viram a cor da bola, jogando em pleno San Siro e levaram de 2 a 0. No fim, foi até um justo castigo ao pragmático Carlo Ancelotti e um prêmio dos deuses da bola ao ousado Arsene Wenger.

No confronto mais equilibrado e recheado de brasileiros, o Fenerbahce fez história ao chegar, com muita justiça, pela primeira vez às quartas de final da Liga dos Campeões. Deivid foi decisivo e Alex, como sempre, desfilou sua categoria pelo gramado espanhol. Parabéns ao Zico, que completou 55 anos, e está consolidando a carreira de técnico na Europa.

Vamos ver hoje o que vai acontecer. O Real Madrid vai depender muito da atuação de Robinho pra avançar. Todo o cuidado com Totti e Mancini será pouco no Santiago Bernabeu.

Vôlei

Tomara que o meio de rede Rodrigão consiga sua recuperação pra disputar os Jogos Olímpicos de Pequim. Mesmo que Bernardinho esteja muito bem servido com Gustavo e André Heller, Rodrigão é um dos bons diferenciais da imbatível Seleção Brasileira de vôlei.

Tênis

E eis que no milionário torneio de Dubai, Roger Federer caiu na primeira rodada frente ao escocês Andy Murray. Fato raro na carreira do suiço. Claro que este resultado é supreendente, embora Murray seja um excelente jogador. O que falta para o britânico ter mais regularidade é trabalhar seu lado psicológico. A cabeça no tênis ou na vida é fundamental. A derrota para Federer não significa um início de decadência, muito menos uma ameaça ao seu trono de número 1. É apenas um lapso esportivo.