quarta-feira, 12 de março de 2008

Chapelaria tricolor


Uma das maiores gozações entre torcedores rivais nos últimos tempos é o termo: "teu time levou um chapéu do meu". Claro que a referência é sempre em cima de uma boa contratação. Jogador e clube se aproximam de um acordo, quando de repente aperece um rival, e dentro da legalidade, porém atropelando a ética, leva a melhor, ou seja, o atleta. É sempre polêmico discutir se esta postura é ou não antiética. Ao meu ver é, embora seja legal. Mas a esperteza vem de quem? Do cartola ou do empresário que oferece seu jogador a vários clubes? Talvez o "vilão" seja o empresário quando abre um verdadeiro leilão. Negociar com vários times, simultâneamente, em sigilo, com reuniões na calada da noite. Daí os mais espertos sacramentam os contratos.


O São Paulo se aproveita muito bem da sua estrutura e do seu perfil vencedor para atrair jogadores e empresários. É o chamado golpe de mestre. Recentemente, o clube do Morumbi chapelou o Santos com o meia Hugo, o Palmeiras com Richarlysson e agora foi a vez do Corinthians com relação ao lateral Jancarlos. Tem muita gente que condena essas condutas dos dirigentes tricolores, porém outros defendem a tese de que este artifício faz parte do futebol, mesmo que seja antiético.


Qual é a moral do futebol?

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