Neste ano de 2008 poderemos acompanhar a turnê de despedida de Gustavo Kuerten. Os resultados em si são o que menos importa. Sua despedida das quadras como profissional nesta temporada é simbólica, e digna de várias homenagens. Guga merece ser reverenciado em todas as partidas que jogar, seja no Brasil, Estados Unidos, França ou até na sua academia de tênis, em Camburiú. Ele é um herói brasileiro desta modalidade elitista que nunca foi popularizada no país, porém é idolo em todas as classes sociais. Extremamente carismático dedicou boa parte da sua infância e adolescência aos duros treinamentos, deixando de lado as diversões comuns aos garotos de sua idade. É claro que a recompensa chegou em forma de conquistas, de dinheiro e reconhecimento. Nada mais justo. Será sempre lembrado ao lado do mito Maria Ester Bueno como referência no esporte.
A derrota para o francês Sebastian Grosjean no Master Series de Miami foi irrelevante. O mais importante é que os organizadores deste torneio lhe deram o convite para disputá-lo e lhe ofereceram a quadra central para que fosse devidamente homenageado. Uma atitude muito digna dos norte-americanos e que deve ser seguida em Roland Garros, sua quadra sagrada, e outros lugares por onde jogar.
A tristeza pelo encerramento de uma carreira brilhante, por não conseguir mais conviver com as dores em seu quadril, é muito maior se levarmos em conta a falta de respeito que a Confederação Brasileira de Tênis teve durante toda a trajetória vitoriosa de Guga, ao não desenvolver o esporte como deveria. Ou como Gustavo Kuerten gostaria. E todos nós amantes do tênis. Foi uma chance de ouro jogada na lata do lixo por falta de vontade, capacidade e competência. Muita gente apareceu, mas não resolveu. Aqueles oportunistas de plantão.
E hoje o tênis brasileiro volta à sua dura realidade, sem apoio, estrutura, e praticado por poucos. Vai demorar muitas décadas para revelar outro Guga, ou outra Maria Ester Bueno. Se é que teremos, novamente, esta sorte.
Valeu Guga!
A derrota para o francês Sebastian Grosjean no Master Series de Miami foi irrelevante. O mais importante é que os organizadores deste torneio lhe deram o convite para disputá-lo e lhe ofereceram a quadra central para que fosse devidamente homenageado. Uma atitude muito digna dos norte-americanos e que deve ser seguida em Roland Garros, sua quadra sagrada, e outros lugares por onde jogar.
A tristeza pelo encerramento de uma carreira brilhante, por não conseguir mais conviver com as dores em seu quadril, é muito maior se levarmos em conta a falta de respeito que a Confederação Brasileira de Tênis teve durante toda a trajetória vitoriosa de Guga, ao não desenvolver o esporte como deveria. Ou como Gustavo Kuerten gostaria. E todos nós amantes do tênis. Foi uma chance de ouro jogada na lata do lixo por falta de vontade, capacidade e competência. Muita gente apareceu, mas não resolveu. Aqueles oportunistas de plantão.
E hoje o tênis brasileiro volta à sua dura realidade, sem apoio, estrutura, e praticado por poucos. Vai demorar muitas décadas para revelar outro Guga, ou outra Maria Ester Bueno. Se é que teremos, novamente, esta sorte.
Valeu Guga!
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